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| Arte: Magritte - the lovers |
Não é teu
O beijo que me roubaste
Julgas-te requintado
Corsário
Mas és apenas um vulgar pirata,
Como tantos outros,
Outros que pensam roubar
Corações; por aí,
Mas que apenas frémito levam,
Nada mais descobrem, sequer,
Que existe.
Ainda se te propusesses saquear
O tesouro que tinha guardado,
Esse que tinha para ti…
To daria, se mo pedisses…
Este poema foi publicado originalmente aqui, no Beco de Ideias, blog onde colaboro regularmente.
Um verdadeiro pirata, não precisa de ter "perna de pau olho de vidro e cara de mau", nunca desiste de encontrar o seu tesouro.
ResponderEliminar:)
:) Se for um pirata bom, isso até é positivo!
EliminarSensacional!
ResponderEliminarSutil e direto, ao mesmo tempo.
Amei!
Que bom que gostou, Ana! Obrigada!
EliminarÉ um poema muito interessante, ainda bem que mereceu divulgação.
ResponderEliminarBeijo
Obrigada, Ana! Fico feliz que tenha gostado!
Eliminarbeijo
Gostei :)
ResponderEliminarPois é, Isa: ainda há piratas que se veste de corsário...
ResponderEliminarO importante, afinal, é que o tesouro seja entregue a quem o saberá estimar...
Adoro os teus versos!
Beijinhos.
Exacto, Dulce, é isso que é importante! :)
EliminarObrigada pela tua presença sempre tão motivadora e querida!
Beijinhos
Depois das canetas :)
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