Quem lê / Who's reading

"a escrita é a minha primeira morada de silêncio" |Al Berto
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sábado, 2 de abril de 2016

"Todos os ciclos se completam"

No calendário a Primavera já começou, e nas ruas começa a despontar. Nas árvores que começam de novo a vestir-se de verde, nas flores ainda tímidas algumas, nos dias mais luminosos.

E as andorinhas devem estar a regressar. Como sempre regressam. Recomeçando um ciclo até que seja a altura de partir novamente.

Quanto a mim, estou pronta para completar um ciclo. Não parto. Apenas mudo de ninho.

Após 5 anos do início da aventura, é o momento de encostar a porta dos meus dois blogues benjamins. A porta fica só encostada, podem vir, entrar e ficar, rever estas minhas palavras. Esta casa sempre foi vossa também, e assim continuará a ser.

Encosto a porta segurando na mão a chave para o meu novo espaço. Nele deixarei instantâneos e olhares e o mais que a caneta vem chamando.

Lá, serão sempre bem vindos, como sempre o foram aqui.

Ao rodar a chave desta porta que se abre, dou mais um passo nesta caminhada de descobrir o (Eu)nigma que sou. Lá partilharei convosco pedaços da minha caminhada e do caminho.



Até,

Isa


sexta-feira, 13 de março de 2015

Obrigada! (Dois pares de anos)


Ontem ainda
Brincava às palavras
Rumo nelas achei
Invento mundos instantâneos.
Gratidão a quem lê
Aqui deixo;
Dois pares de anos
Aniversário, celebro feliz!

Um enorme abraço a todos quantos por aqui vão passando e ficando. É por vocês que estes Instantâneos fazem sentido! :)

quinta-feira, 13 de março de 2014

3 anos e mais uma página em branco, por favor


O aniversário é sempre algo de especial para mim, pois temos a oportunidade de celebrar o nascimento de alguém ou algo. E quando se trata de alguém especial para nós, os motivos para celebrar e estar feliz são ainda maiores.
Hoje é o aniversário dos Instantâneos a preto e branco e por isso, apesar de este espaço ser o meu projecto, venho aqui dar-lhe os Parabéns! E faço-o com a alegria de quem abraça um amigo. Porque este espaço não é só meu, é também de todos quantos me visitam, quantos me deixam comentários e até alguns que me deixam mensagens de incentivo.
Com novos seguidores ainda a surgirem, aqui e no facebook, o Instantâneos a preto e branco veste-se de mais cores que as que imaginei há 3 anos atrás.
Este espaço têm-me oferecido tanto ou mais quanto eu lhe dou.
Eu que sempre guardei a minha escrita em gavetas, descobri aqui novos horizontes, por onde a deixar viajar, sinto-a a crescer, a mudar. Não me atrevo a rotular o sentido da mudança, até porque o que me faz aqui continuar é a descoberta de novos caminhos.
E é por causa desses novos caminhos que o título deste post pede uma folha em branco. Porque espero que me sobre sempre uma, para poder continuar a escrever!

Muito obrigada a todos pelo apoio, pelo incentivo e por me lerem!












sábado, 9 de novembro de 2013

A Isa no espaço Divulga Escritor!

A jornalista Shirley Cavacalnte concedeu-me uma entrevista no espaço Divulga Escritor, que vos convido a conhecer no link seguinte:




Conheçam também o espaço Divulga Escritor aqui:




Aproveito o momento para deixar um grande agradecimento a todos quantos me lêm! 

O número de seguidores aqui é de quase 150 e na página do facebook já ultrapassou o dobro!

As visitas ao blog no mês passado registaram o dobro dos meses anteriores!
Todos vocês me têm ajudado a descobrir cada vez mais a escrita e um novo prazer a retirar dela!

Sejam sempre aqui bem vindos!

Um abraço a todos!




segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Poema de mim



Nunca fui duas
Na realidade
Sempre fui várias
Só uma Isa
Algumas sem nome
Que fosse necessário

Todas Susete.


Susete Santos, via Isa Lisboa, o eu que escreve poesia

segunda-feira, 22 de julho de 2013

UM CAFÉ E DUAS PALAVRAS


UM CAFÉ E DUAS PALAVRAS - À CONVERSA COM DANKA MAIA:

Danka Maia recebeu-me em sua casa e tivémos uma conversa muito boa! Venham ler, por aqui:




Obrigada pelo café e principalmente pelas palavras, Danka!

Deixo também um música de alguém que ambas gostamos:


terça-feira, 16 de julho de 2013

O rio (remasterizado)

Aqui fica um pouco de Isa Lisboa, que nasceu no rio, viajou para o mar, sonha com o céu...






(Este poema foi originalmente publicado aqui)

quinta-feira, 11 de abril de 2013

O rio / River

Estou além, António Variações


Olhei pelo espelho retrovisor
vi o rio
atrás de mim.

O rio
que me viu crescer.

O rio
que me ensinou a nadar.

O rio que me falou
do mar,
que me fez querer conhecê-lo.

Mal eu sabia
que quando conhecesse o mar,
ele me falaria
do horizonte.

E que o horizonte
me falaria
do céu.

-*-

I looked in the rearview mirror
I saw the river
behind me.

The river
who saw me grow up.

The river
who taught me how to swim.

The river who told me about
the sea,
it made ​​me want to know him.

Little did I know
That when I met the sea
he'd tell me about
the horizon.

And the horizon
would tell about
the sky.

quarta-feira, 13 de março de 2013

O meu cantinho/ My little corner

Berço, Isa Lisboa

Isa Lisboa é uma personagem que vive há anos impressa em páginas brancas, que guardo na minha caixa de Pandora. Decidi agora libertá-la e deixar a sua voz correr por estas páginas virtuais. A sua história coincide por vezes com momentos da minha vida. Noutros instantes, a Isa ganha voz e conta-me ela mesma a sua história. A Isa é teimosamente idealista, apesar de saber que alguns mundos não podem ser mudados, porque não o querem. Gosta que a façam sorrir, e ainda mais que a façam rir. Emociona-se com a força de quem podia desistir e mesmo assim luta sempre. Irrita-se com a pequenez de quem não sabe estar na grandeza. Sente-se minúscula perante a vista vertiginosa do cimo de um penhasco e perante a placidez de um pequeno lago. É esta a Isa...Ou serei eu...?

Foi assim que a Isa saiu de mim para o Mundo. Não foi uma separação particularmente difícil ou traumática, ainda que ao início tenha suscitado dúvidas em ambas. Em mim, que não sabia se estava preparada para a libertar. E na Isa, que não sabia se estava preparada para ser liberta.
Mas gosto de a ver assim, a escrever livremente. É assim que é Isa.
Não é loucura, podem pensar que é, mas já o Poeta dizia “Não sei quantas almas tenho”. A Isa é muitas almas e quase todas elas sou eu.
Sabem, há muitos anos que escrevo nos meus cadernos, nos meus cadernos que guardam letras azuis.
Aí, nesses cadernos, ficaram guardadas, até haver uma ideia lançada ao ar. E que não saía da cabeça da Isa, que continuava a puxar-me o braço e a dizer-me “Vá, vamos lá!”.
E assim nasceram, há dois anos, os Instantâneos a preto branco. Foram dois anos de descoberta, da minha escrita, que flui cada vez mais e que me dá ainda mais prazer. E de escritores e fotógrafos fabulosos, que tive o prazer de descobrir na blogoesfera e que me honram com as suas visitas e os seus comentários aos pequenos devaneios da Isa. Todos vocês me inspiram, e a todos agradeço também por isso.

Obrigada por me visitarem, por me lerem, e por me acompanharem neste pequeno - mas recompensador - projecto. Os Instantâneos nascem a Preto e Branco, mas cada um de vocês lhes dá côr.





Berço, Isa Lisboa

 Isa Lisboa is a character who has been living for year printed in white pages, and kept in my Pandora box. I’ve decided to let her go free and loose her voice through these virtual pages. 
Her story sometimes matches moments of my life. Other times, Isa get her own voice and tells her story.
Isa is stubbornly idealistic, even knowing that some worlds can not be changed, because they don’t want to.
She likes when people make her smile, and even more when they make her laugh. Get’s emotional with the strength of those who could give up, but still fight, always. Get’s annoyed at the pettiness of those who can not be in magnitude.
Fells small before the dizzying view from the top of a cliff as well as with the serenity of a small lake.
This is Isa…Or is that me…? 

That's how Isa came out of me to the world. It was not a particularly difficult or traumatic separation, even though at the beginning it has raised doubts in both of us. In me, because I didn’t know if I was ready to let her go. And in Isa, who didn’t know if she was ready to be released.
But I like to see her like this, writing freely.  So it is Isa.
It's no madness, you may think it is, but it’s like the poet said "I do not know how many souls I have." Isa is many souls and almost all of them is me.
You know, for years I wrote in my notebooks, in my notebooks that keep my blue letters.
Then, in those notebooks they were stored, waiting for an idea thrown into the air. And that idea would not leave Isa’s mind, who continued to pull my arm and telling me, "Go, come on."
And so were born two years ago, these black-white snapshots. They were two years of discovery of my writing, which flows more and it gives me even more pleasure. And of fabulous writers and photographers whom I had the pleasure of discovering in the blogosphere and who honour me with their visits and comments to Isa’s small reveries. You all inspire me, and I also thank everyone for that.

Thank you for visiting me, for reading me and for being with me in these small – but rewarding – project. This snapshots are born on Black and White, but you all give them colour.

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