Tudo se transformou.
Foi como se o Universo explodisse de novo e eu fosse arrastada pela poeira que se formou.
Senti que as minhas memórias queriam fugir e agarrei-me aos lugares onde fiquei. Deixei ir os que passaram por mim, os que se me ofereceram como destino turístico. Vi alguns serem atraídos pelos buracos negros.
Atingi a velocidade da luz, senti o meu corpo desfazer-se em todas as lágrimas e todos os risos e cheguei ao Infinito.
E quando o meu corpo retomou uma forma, lembrei-me de quem sou.
Retirado do baú, Escrito em Janeiro de 2006
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