"Descer às entranhas da nossa alma, enfrentar os nossos medos e falhas e sair, purificados e mais perto da divindade."
Quinta da Regaleira, Sintra, by Isa Lisboa |
Descer, degrau a degrau, fechando os olhos, para melhor ver na escuridão. percorrendo o labirinto, sem saber o que vou encontrar, a sinistra ou a dextra. Buscando as minhas imperfeições, descubro as perfeitas imperfeições das paredes frias. Paredes frias como a água no Verão, húmidas como uma folha orvalhada.
E quando encontramos a saída e voltamos a ver a luz, temos que abrir os olhos e readaptá-los.
Mais perto da divindade? Da divindade clássica, com um equilíbrio entre a certeza e a dúvida, fugacidade e eternidade?
Purificada? Depois do contacto comigo mesma? Sim, até necessitar descer de novo.
Retirado do baú, escrito em 04.09.2004
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