Quem lê / Who's reading

"a escrita é a minha primeira morada de silêncio" |Al Berto

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Fénix

Sculpture by Ellen Jewett

A cada novo beijo do fogo
As minhas penas renascem
Mas seu fulgor nunca é o mesmo
Em cada novo nascimento
Suas cores com menos vivacidade
Ressurgem
Como se em minha alma
Menos vida habitasse já
Assim, o fogo me abraça
Toma o meu corpo sem resposta
Assim voo
Qual Fénix
Cansada de renascer…





Este poema foi postado originalmente no Tubo de Ensaio, blog em que publico regularmente, aqui.

5 comentários:

  1. Renascer para sempre recomeçar, sendo sempre a mesma sem nunca ser igual. Talvez seja esse a receita para continuar no caminho sem nunca cair nos desvios.
    Adorei reler este poema :)
    Bjinho

    ResponderEliminar
  2. renascer sempre!
    para voltar (outra e outra vez) a renascer.

    :)

    ResponderEliminar
  3. Hello Isa,
    What a nice sculpture.
    This deserves a nice place. Wonderful.

    Many greetings,
    Marco

    ResponderEliminar

Um espaço para recortes que completem o álbum de instantâneos... Obrigada pela visita!
A space for clip to complete this snapshot album... Thank you for your visit!

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