Foto: Vadim Stein |
# Monólogos da Desalinhada #
-- Isa Lisboa --
Lembro-me do exacto momento em que
atirei a toalha ao chão! Estava ensanguentada e ensopada em suor, já mesclada
com este líquido que se me substituiu nas veias.
Caiu pesada no chão, ecoou em mim,
perdida no ringue.
Lembro-me do exacto momento. Aqueles
segundos tornam-se cada vez mais distantes, o silêncio que explodiu na minha
cabeça torna-se mais difuso.
Ainda hoje me pergunto se; mas
quantos knock-out mortais devemos aguentar - na realidade?
Estupendo!
ResponderEliminarCom certeza uma boa pergunta, Isa. Se valer a pena, levanta sacode a poeira e dá a volta por cima...
ResponderEliminarSempre imenso.
Beijinhos.
Se eles são mortais ou não, a questão restará pousada, mas uma coisa vive com a luz do encanto: são as palavras que nos trazem este desistir que não quer abandonar...
ResponderEliminarAdorei, Isa! Excelente!
não sabemos, por vezes, até nos próprios nos surpreendemos ...
ResponderEliminar:)
O chão é um apeadeiro
ResponderEliminarpara cair e levantar
Se não desistirmos, aguentamos todos os knok-out.
ResponderEliminarMenos um, o da morte...
Mas há derrotas que nos ficam para sempre.
Magnífico texto, gostei muito.
Isa, tem um bom resto de domingo e uma boa semana.
Beijo, querida amiga.
Talvez se chame viver :)
ResponderEliminarBjs e uma boa semana
eu diria, que aguentamos muito mais do que imaginaríamos
ResponderEliminarum abraço
Quantos forem precisos. A cada ko, um novo levantar. Um novo recomeço. É preciso não desaprender essa arte, porque precisamos dela muitas vezes na vida.
ResponderEliminarBela metáfora.
Beijinho, uma doce quinta-feira
Ruthia d'O Berço do Mundo