Estonia - True love leaves no traces |
Costumavas esperar-me
no jardim, sentado num banco vermelho. Um daqueles bancos com nomes gravados, a
lembrar que já tinham sido o lugar do Amor, de alguém.
Agora era o nosso
banco.
Esperavas-me lá, e eu
ia.
E ali ficávamos, eu,
tu e o nosso banco. Testemunha.
Um dia começou a haver
dias que não me esperavas. E começou a haver dias que eu não ia. E o banco
olhava os dias, apenas, intranquilo.
Agora estamos sós, eu,
tu, o banco.
O banco do jardim, o
banco do Amor que fomos.
***
You used to wait for
me in the garden, sitting on a red bench. One
of those with engraved names, remembering that place had been of Love, someone’s
love.
Now it was our bench.
You waited for me there, and I went to you.
And there we were, me, you and our bench. Witness.
One day it began to be days that you didn’t waited for me. And it began
to be days that I wouldn’t go. And the bench looked at the days, restless.
Now we are alone, me, you, the bench.
The garden bench, the place of the Love we were.
E tantos bancos ficaram e ficarão vazios...
ResponderEliminarBeijinhos bom fim de semana!
Ana
Parece-me ser agora o destino dos bancos de jardim, já não há quem os ocupe...
ResponderEliminarBjs
Senti meu, o teu poema!
ResponderEliminarNo banco vazio ficaram as saudades que de tanto doerem escorrem pelos olhos...
Adorei a foto!
Beijinhos.
Que pena!
ResponderEliminarBjos
Penso que todos temos um banco vermelho.
ResponderEliminarBeijinhos
triste...
ResponderEliminarsinais de tempos!
beijos
Se esses bancos falassem...
ResponderEliminarTudo tem o seu tempo minha amiga.
beijinho e boa semana
Fê
Tem um banco de praça, na cidade de Campinas, no Brasil...ele se lembra de mim e do meu amor do colégio, com certeza! Adorei sua poesia, me levou numa viagem agora, bjs
ResponderEliminarIsamiga
ResponderEliminarQuerida Amiga
Por intermédio de um nossa Amiga comum, a Rita Freitas, acabei de te encontrar. Gostei. Já estou aqui e fui um privilégio cá chegar. A blogosfera tem destas coisas 1) boas e também 2)coisas más. O teu Blogue está na alínea 1).
Por isso me inscrevi como teu perseguidor e prometo-teque aqui voltarei e farei comentários. Amor com amor se paga e peço-te que faças o mesmo na nossa Travessa do Ferreira http//:aminhatravessadoferreira.blogspot.com…
Vou fazer 72 anos mas esforço-me por manter a minha cabeça jovem. O meu Curriculum Vitae Podes encontra-lo na minha Travessa. Que assim passará a ser também tua.
Muito Obrigado
Qjs
Os lugares que ficam na memória e no espaço
ResponderEliminarTudo vai…
Ficam “nos bancos dos jardins memórias que só eles sabem”
Sabes, tudo acaba só lugar…só sítio.
Gosto de te ler!
Beijinho