Quem lê / Who's reading

"a escrita é a minha primeira morada de silêncio" |Al Berto

sábado, 25 de julho de 2015

Dói-me esta capa

Foto: Vadim Stein

Hoje dói-me esta capa, esta capa que já não sei se é dura como aço ou frágil como seda.
Hoje dói-me, como se esta dor fossem encontrões da alma a tentar arranjar mais espaço, quem sabe a tentar sair.
Se ao menos eu soubesse como me alargar ou sequer como foi que a aprisionei…
Não me aprisionaste, parece-me ouvi-la dizer-me, fui eu que escolhi este invólcuro, se tento sair é apenas porque é a hora.
Hora de quê? Pergunto-lhe.
Hora de me veres.


8 comentários:

  1. são por vezes as nossas máscaras....

    muito sentido!

    boa semana.

    gostei!

    :)

    beijo

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    Respostas
    1. Sim, por vezes são. Mas que elas não se colem ao rosto! ;)
      Obrigada, beijinhos

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  2. Hora da metamorfose, de libertar as asas e voar.
    Lindo.
    Beijinhos, uma doce semana
    Ruthia d'O Berço do Mundo

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    Respostas
    1. Sim, temos que estar prontas para essas horas! :)
      Obrigada, Ruthia, um beijinho!

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  3. A ausência de qualquer máscara é utópica, pelo menos "a tempo inteiro".
    Apesar disso, vale a pena perseguir essa utopia...
    Magnífico texto, gostei imenso.
    Isa, tenha um bom resto de semana.
    Beijinhos.

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    Respostas
    1. Aprendemos a usar máscaras para nos defendermos, mas o que nos defende das máscaras? Só nós mesmos...!
      Obrigada pelo comentário, Jaime! :)

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  4. O encontro com nós mesmos, uma hora ou outra há de acontecer...

    Abçs

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