Queria suster-te no
céu
Mas não podia
As minhas asas
Não me chegavam;
Asas de cores fortes
Mas de frágil tecido
Nasci borboleta
Ao invés de águia real.
E então me fiz
mulher
Para poder caminhar
contigo
No meu regaço
Posso enfim envolver-te;
Mantive as asas
Mas já não posso
voar
O meu corpo está
preso
À terra
Mas só assim te
poderia tocar
Já há muito fui
crisálida,
Do casulo nasci
borboleta
E por ti
Cresci mulher.
Mulher-borboleta.
Foto: Sokolova_Nadezhda |
Poema doce e cheio de candura.
ResponderEliminarLeve como as asas de uma borboleta.
Beijinho.
:) Obrigada, Eduardo, por ter deixado com o seu comentário um pouco das cores das asas de uma borboleta! ;)
EliminarBeijinhos
É bom mantermos as asas, Isa.
ResponderEliminarBjnhs
Também acredito nisso! ;) Obrigada, beijinhos
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