Foto: Vadim Stein |
Hoje
dói-me esta capa, esta capa que já não sei se é dura como aço ou frágil como
seda.
Hoje
dói-me, como se esta dor fossem encontrões da alma a tentar arranjar mais
espaço, quem sabe a tentar sair.
Se ao
menos eu soubesse como me alargar ou sequer como foi que a aprisionei…
Não me
aprisionaste, parece-me ouvi-la dizer-me, fui eu que escolhi este invólcuro, se
tento sair é apenas porque é a hora.
Hora
de quê? Pergunto-lhe.
Hora
de me veres.
são por vezes as nossas máscaras....
ResponderEliminarmuito sentido!
boa semana.
gostei!
:)
beijo
Sim, por vezes são. Mas que elas não se colem ao rosto! ;)
EliminarObrigada, beijinhos
Hora da metamorfose, de libertar as asas e voar.
ResponderEliminarLindo.
Beijinhos, uma doce semana
Ruthia d'O Berço do Mundo
Sim, temos que estar prontas para essas horas! :)
EliminarObrigada, Ruthia, um beijinho!
A ausência de qualquer máscara é utópica, pelo menos "a tempo inteiro".
ResponderEliminarApesar disso, vale a pena perseguir essa utopia...
Magnífico texto, gostei imenso.
Isa, tenha um bom resto de semana.
Beijinhos.
Aprendemos a usar máscaras para nos defendermos, mas o que nos defende das máscaras? Só nós mesmos...!
EliminarObrigada pelo comentário, Jaime! :)
O encontro com nós mesmos, uma hora ou outra há de acontecer...
ResponderEliminarAbçs
Sim, também acredito nisso! Um abraço :)
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