Quem lê / Who's reading

"a escrita é a minha primeira morada de silêncio" |Al Berto

sábado, 8 de junho de 2013

Cegueira / Blindness



Estrelas do céu
Me prometeste um dia
O teu Amor
Era tudo quanto eu queria.

E o Universo
De que me serviria,
Se sem ti
Abraçá-lo, eu não saberia?

O impossível me prometeste
Sinal já seria;
Devia saber
Que deveras se cumpriria.

Impossível não pedi
Mas eu não sabia
Que cega
O Amor me faria.

---

Stars in the sky
You’ve promissed me one day
Your Love
Was all I wanted.

And the Universe
What good it would do me,
If without you
Holding it, I wouldn’t know?

The impossible you’ve promised me
A sign it would be;
I should've known
It wouldn’t be fullfilled.

Impossible I have not asked
But I didn’t know
That blind
Love would make me.

11 comentários:

  1. Isa,
    Cegos todos somos quando o sentimento nos avassala...
    Quando o violino toca lágrimas de tristeza é, por vezes, necessário ler entre as notas a esperança de continuar a crer que tudo valeu a pena ser vivido...
    Beijinhos!

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  2. Tem amor assim que tudo avassala e cega, mss depois ha de vir a visão
    Beijo

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  3. Lindo poema. Tá doendo? Não chame isso de cegueira, chame isso de vida, chame isso de amor, porque talvez os nosso momentos de amor - durem eles eternamente, ou durem só enquanto durarem - sejam de fato os únicos momentos nessa vida em que realmente enxergamos alguma coisa, mas nem sempre enxergar a vida como ela é, é uma festa. Amanhã, ou depois de amanhã, verá que nunca esteve cega, mas que só viveu mais intensamente que o normal... Abraços.

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  4. Olha, eu devo dizer, poemas em geral mexem comigo, quando eu escrevo ou leio um, não sei mexe no meu interior. E com o seu não foi diferente.

    Meus parabéns!!!

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  5. Faltando a visão que sirva o tacto para dar o alento e certezas a quem se entrega ao "Mal Amado": Amor.
    Gostei.

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  6. As estrelas també, nos enganam...
    Magníficpo poema, gostei muito das tuas palavras.
    Tem um bom domingo, querida amiga Isa.
    Beijo.

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  7. Mas é uma cegueira que nos permite olhar para nossa própria superfície e ainda ver o outro refletido ali, não? rs

    bacio

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  8. se é uma cegueira assim...


    um abraço, Isa

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  9. lembra que amanhã é outro dia
    e o amor
    é cego
    surdo
    e mudo

    :)

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  10. Como a galera costuma dizer: "o amor começa onde a razão acaba". Mas, sem amor não sobrevivemos e sem razão não escrevemos. Difícil a vida de poetas e poetizas, não? rs. Brincadeiras à parte, belíssimo poema Isa.
    Abraços,

    Diego

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