Quem lê / Who's reading

"a escrita é a minha primeira morada de silêncio" |Al Berto

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Árvore – lanterna

Da série Correspondence, (c) Gaëlle Boissonnard
Presente da Fátima


Com a cortina agora já quase encerrada sobre Janeiro, amparo-me à minha pequena árvore-lanterna. Ainda lá se mantém no cimo a luz que apanhei  no Solstício de Inverno, e ainda que os dias sejam já mais claros, é lá que a quero manter.

Hoje que chove e faz frio, recolhi as asas, acolho a lembrança dos dias quentes e nela me agasalho. Protegida dos elementos, me renovarei, de acordo com o mês de Jano.

Ainda assim, ao contrário do deus, olharei apenas numa direcção, para o que vem.

4 comentários:

  1. Olá!
    Janeiro passou como um raio, e creio que este ano será assim mesmo: eleições, copa do mundo... muitos eventos.
    Linda composição. Uma prosa poética.

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  2. Isa,
    Das raízes pode nascer a luz, do frio pode ainda jorrar o calor…
    Adoro a tua prosa poética. Sinto-me sempre viajar num sonho leve e doce.
    Parabéns!
    Beijinho!

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  3. Não gosto de Janeiro, geralmente é longo, frio, escuro mas, como te proporcionou tão bela prosa poética, vou reconsiderar a hipótese de simpatizar com ele...
    Bjs

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  4. Boa tarde, Isa. Muito lindo o teu escrito.
    Essa cortina parece que se fecha rapidamente em todos os meses, espero apenas, que a alegria seja com todos eles no permanecer e finalizar!
    Beijos na alma e parabéns!

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Um espaço para recortes que completem o álbum de instantâneos... Obrigada pela visita!
A space for clip to complete this snapshot album... Thank you for your visit!

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