Há tanto vivo
numa bolha de silêncio,
auto-imposta
pelo ruído à volta.
No meu silêncio,
falo comigo mesma,
qual louca sem camisa de forças.
Rendo-me!
Se o mundo tivesse sido feito
pelos sãos,
ainda viveríamos numa caverna,
com medo de espreitar a luz.
Ficarei aqui,
mesmo sabendo que só os loucos
saberão encontrar-me!
# Monólogos da Desalinhada #
The Spirit of Photography, Anne Brigman.(1869–1950) |
Ninguém se esconde
ResponderEliminareterna mente
"Ficarei aqui,
ResponderEliminarmesmo sabendo que só os loucos
saberão encontrar-me!"
Mais valem os loucos, do que ocos.
aqui está uma louca que já a encontrou
ResponderEliminar:))
Tem mesmo que ser meio louco para se lançar para a vida...
ResponderEliminarBeijinho.
Tem mesmo que ser meios louco para se lançar a vida...
ResponderEliminarBeijinho.
Se não se partirem as vidraças em que reflectimos os sonhos, jamais os alcançarmos...
ResponderEliminarbj
… e dizem eles que ela é desalinhada…
ResponderEliminarIsa, adorei cada verso!
Talvez eu ainda procure, talvez eu nunca encontre, mas já sei sonhar através do teu excelente poema!
Beijinhos!
Tenho a certeza que esse mundo interior, que exclui os outros, não será completamente silencioso. Suspeito que existe uma mente barulhenta nessa pessoa que se isola, à espera que alguém a encontre.
ResponderEliminarEscrita sublime.
Beijinho, um doce fim-de-semana
Ruthia d'O Berço do Mundo