.Lisboa.
És o castelo, imponente
Nas muralhas, outrora protectoras
Que agora nos observam.
És a luz sobre os telhados,
Do alto dos miradouros.
És os Jerónimos
E os descobridores ao fundo.
És o Tejo, de ninfas ora invisíveis.
.Lisboa.
Do Tejo me vem esta imagem
Da rua ao cimo
De nome com idade
Rua pombalina
Ladeada de outras preciosas
Acolhe os meus passos
Num qualquer fim de dia.
Ao cimo as vendedoras de flores
Se está frio,
Aroma de castanhas me invade
Estátuas vivas mais abaixo
Imóveis ao som de uma concertina
Quem sabe, outro dia,
De um fado improvisado
Lisboetas anónimas
Turistas encantados
Todos te enchem,
Mas hoje sinto-me
Só eu
Contigo, Augusta, o Tejo ao fundo.
Esta foto é uma foto de uma foto. Infelizmente não consigo aqui transmitir toda a qualidade que ela tem. A foto original é de Maricruz Suarez. Convido-vos a descobrirem o original em www.maricruzsuarez.com
Para conhecerem melhor a Rua Augusta, vejam aqui:
Excelente
ResponderEliminarGostei muito, Isa. Parabéns, pela oportunidade de viver em tão bela cidade e pelos versos que tanto lhe fazem jus!
ResponderEliminarCada dia que passa fico conhecendo um pouquinho mais de Portugal.
ResponderEliminarObrigada Isa Lisboa
Magnífico!
ResponderEliminarLisboa e tudo isso , sim!
"Cantaste-a" de uma forma ímpar!
Beijinhos.
Quer dizer então que Lisboa é a tua cidade? São Paulo é a minha, embora não tenha nascido aqui e, aqui temos a Paulista - duas ruas convergindo em avenida. Duas meninas. Olhares atentos. Sem curvas, apenas retas - tão perfeitas - longas. Uma equação simples com números mil...
ResponderEliminarbacio carissima
Não precisa, a qualidade
ResponderEliminarestá no texto brilhante! Bj
excelente.
ResponderEliminarli e reli.
a rua augusta para mim é uma espécie de paixão.
um beijo
:)
Pelos versos, esta é uma cidade que lhe diz muito. A imagem (ainda que versão de outra versão) é também magnífica.
ResponderEliminarBeijinho, um doce restinho de domingo
Ruthia d'O Berço do Mundo