As rosas que me deste já
estão secas. Mas continuam bonitas. Vi quando ia atirá-las fora – mas não
consegui.
Continuavam belas,
apesar da cor esbatida, e de estarem já secas. Ainda senti o perfume, não é o
mesmo, mas ainda é inebriante.
Decidi ficar com elas.
Ao separar as corolas, encontrei um espinho, picou-me .
Mas não sangrei, assim
como o meu coração. Apenas uma picada. A lembrar que o amor é como as rosas,
tem perfume e espinhos.
Continuam belas, as
rosas que me deste. Guardo-as. Embelezam-me um canto da sala. Assim como a
recordação de ti embeleza um canto da minha alma.
E assim o nosso amor
durou o tempo de uma rosa.
Rosas secas, de Isa Lisboa |
Ganhar rosas de alguém é sempre um sinal de amor, de paixão, uma correspondência entre duas pessoas apaixonadas.
ResponderEliminarMas um dia ... as rosas murcham, mas oq devemos lembrar é dos bons momentos que desfrutamos enquanto ela esteve vermelha né?
Grande abraço menina.
Estou curtindo muito seu espaço
Dan
http://gagopoetico.blogspot.com.br/
O tempo de uma rosa durou... mas ninguém disse que a rosa pode guardar-se para sempre. Bem protegida. Porque ela merece...
ResponderEliminarGostei muito, Isa!
Beijinhos!
Me fez refletir se já é hora de fazer uma limpeza no canto de minha alma.
ResponderEliminarBjs.
AS recordações são como as flores que secam,e guardamos trazem espinhos,
ResponderEliminarmas sabe bem de vez em quando abrir a caixinha....
gostei da prosa-reflexão de amor
beijinho