Quem lê / Who's reading

"a escrita é a minha primeira morada de silêncio" |Al Berto

sábado, 31 de agosto de 2013

Roller Costaer



Foto: István Sándorfi
Sometimes
Life feels like a roller coaster,
because of the adrenaline rush,
because you can see things faster,
from above,
upside down.
Other times,
just because
the train ends up coming back
to the same place…
And then,
it’s already late at night,
the lights went off,
the music is silent,
the carnival is closed.


Isa Lisboa

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Outros voos: Beco de Ideias



BECO DE IDEIAS
http://dankamachine.blogspot.pt/search/label/Beco%20de%20Ideias

Caros amigos, venho dizer-vos que poderão encontrar-me também no beco de Ideias, o novo espaço para o qual fui convidada pela amiga Danka Maia.

O Beco de Ideias é um espaço "para autores que querem ter um espaço para divulgar suas ideias, seus textos, sejam eles prosa ou poesia, contos, histórias dos mais variados temas, ou simplesmente mostrar seu trabalho"

Será um prazer estar neste espaço da Danka, uma belíssima escritora de contas e ainda mais bela poetisa!

Convido todos a conhecerem o blog "DankaMachine" e este seu espaço!

A minha primeira publicação (inédita) lá, pode ser encontrada por aqui:

http://dankamachine.blogspot.pt/2013/08/corsario-serias.html

Mais uma vez vos agradeço pelas vossas leituras e apoio.



sábado, 24 de agosto de 2013

Esta realidade (Negação)

Marcha dos Desalinhados, Resistência

# Monólogos da Desalinhada #
- Isa Lisboa -

Bom, se esta é a realidade que me cabe, então digo desde já que quero voltar.
Para o sonho, para trás do espelho, para lá do guarda-roupa, para lá da toca do coelho, seja de onde for que eu vi!
Não, não vou mudar de ideias. Esta realidade não me serve, nem eu lhe sirvo a ela! Anda para aqui a querer colar-se-me à pele, mas ou adesivo não tem cola ou a minha pele é escorregadia demais.
Não, não, não vai resultar.
A sério que tentei, mas não vai resultar. Tentei sentir-me em casa, tirar os sapatos ao entrar, andar descalça até ao sofá da sala, reclamar a minha almofada, vestir a tshirt rafada.
Mas não a encontro, a tshirt, devem tê-la deitado fora por a acharem velha, como se só as roupas novas nos servissem!
Art by James Lincke
E o chão está tão frio, não, não vou tirar os sapatos.
Não, esta não é a minha casa, sou nómada, mas da minha casa não abdico.
Bato à porta e ninguém me ouve, querem vencer-me pelo cansaço, convencer-me de que não sei quem sou, mas eu não vou deixar!
Não vou desistir de sair daqui, se preciso for, escavo um túnel com uma colher de chá, e se ele me levar ao outro lado do mundo… E também não fôr lá que quero ficar…? Escavarei outro túnel, compro umas asas, colo escamas à pele para melhor poder atravessar o oceano!
Mas não desistirei de procurar.

sábado, 17 de agosto de 2013

Flutuar

Da série Correspondence, (c) Gaëlle Boissonnard – Presente da Fátima

Um dia disseram-me: “Não tens asas, não podes voar!”
Apenas sorri. Pois já sabia.

Que apenas minha alma, não umas meras asas, me fariam flutuar!


quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Rosas que me deste

As rosas que me deste já estão secas. Mas continuam bonitas. Vi quando ia atirá-las fora – mas não consegui.

Continuavam belas, apesar da cor esbatida, e de estarem já secas. Ainda senti o perfume, não é o mesmo, mas ainda é inebriante.

Decidi ficar com elas. Ao separar as corolas, encontrei um espinho, picou-me .

Mas não sangrei, assim como o meu coração. Apenas uma picada. A lembrar que o amor é como as rosas, tem perfume e espinhos.

Continuam belas, as rosas que me deste. Guardo-as. Embelezam-me um canto da sala. Assim como a recordação de ti embeleza um canto da minha alma.


E assim o nosso amor durou o tempo de uma rosa.


Rosas secas, de Isa Lisboa

sábado, 10 de agosto de 2013

Music

Foto: Jeffrey Terreson















«««««

Music, it’s my song
Eyes closed, legs moving

My soul on stage.

«««««


Gotan Project - The best tango 

sábado, 3 de agosto de 2013

Poema que não foi de Amor / A not Love poem

Foto de Charles Louis La Salle.__Open ArtGroup

Se ainda te amasse
Escreveria um poema de amor
Só para ti
Mas agora
Não saberás
Quão grande era o que sentia,
Que não me cabia no coração
Quanto mais nesta
(ridicula)
Folha de papel solta.
Talvez não me coubesses
Nos versos
Mas seria poema
Só para ti
Agora resto eu
E a folha solta
Vazia de palavras.

Voaremos ambos
Com o vento.

***

If I would still love you
I would write you a love poem
Only for you
But now
You will never know
How big what I felt,
So that it wouldn’t fit in my heart
How could it fit in this
(ridyculous)
Loose piece of paper.
Maybe you wouldn’t fit
In my verses
But I would be a poem
Just for you
Now I’m all that’s left
And the empty piece of paper
Empty of words..

We will both fly
With the wind.


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