Vídeo por JC Costa
Abraça-me
E carrega-me contigo
Faz de conta
Que eu não cresci...
Mas cresci...!
Cresci muito.
E os teus braços
Já menos fortes.
Um dia será a mim
Abraçar-te.
Fazer de conta
Que o tempo não passou.
Que apenas se trocou.
***
Hold me
And carry
me with you
Pretend
I haven’t
grown up...
But I’ve
grown up...!
I’ve
grown up a lot.
And your
arms
Less
strong now.
One day
it will be of me
To hold
you.
To pretend
Time
hasn’t passed.
It has
only reverted.
Isa Lisboa
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Agradeço ao Joel Garcia Costa por ter criado um vídeo com este poema:
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Amiga, grato pelos dois presentes, compartilhar a tirinha (que não é minha, só editei e o faria mais um milhão de vezes, pela verdade escrita nela, associada com as palavras), e pelo seu poema, o qual se mostrou uma obra de arte da sensibilidade que todo ser humano deveria ter. Para florear meu comentário, gostaria de lhe dizer que uma vez vi uma pergunta no YahooRespostas, a qual transcrevo:
ResponderEliminarVocê respeita e têm paciência com seus avós?
Eles são pessoas muito importantes em nossas vidas. Por eles, passa nossa história de vida. Deem de coração suas respostas!
Minha resposta:
Meu amigo, tudo bom?
Uma das coisas que lembro com mais carinho da minha infância é de quando saíamos, eu e meu avô, vender verduras pelo bairro onde eu morava. Eu era ainda um "meninote", mas esses bons momentos ficaram guardados em minha memória e jamais me encabulei de contá-lo para ninguém, pois eu creio que são esses momentos simples que fizeram parte de nosso passado que nos transformarão no ser do futuro, no meu caso a humildade persiste e o amor pelas pequenas coisas também...
Ele já se foi faz tempo, já está em outro plano, provavelmente me aguardando de braços abertos, tanto ele quanto o pai do meu pai, outro ser iluminado e um grande exemplo de pessoa!
Estou com 42 anos, minha avó materna tem o "mal do alemão", não reconhece mais as pessoas, lembro até hoje quando um dia caminhando por outro bairro em que morei, carregando minha filha da foto nos braços, a vi de longe! Falei: olha lá sua bisavó, vamos conversar com ela?
Ao me aproximar ela parecia ter visto um fantasma, saiu quase que correndo e entrou na igreja do bairro. Depois vim a saber da sua doença. Acho injusto que se passe toda uma vida e uma borracha seja passada diariamente por nossas lembranças, mas quem sou eu para definir ou criticar o grande roteiro da vida?
Minha outra avó, a materna, tem diabetes, está com 94 anos e a cegueira encobriu seus olhos, mas creio ser a mulher mais forte que eu conheço no mundo e não se deixou abalar pelos intempéricos da vida. Para mim continua sendo um exemplo, de perseverança e de paz, que deveria ser seguido por muitos...
Quanto a sua pergunta, meu amigo, nem sempre um fui uma pessoa cuja sensibilidade falava mais alto e assim provavelmente eu não tenha sido o melhor dos netos, mas amo e amarei a todos esses maravilhosos seres que sempre farão parte da minha família!
Para eles e para todos os outros avós espalhados pelo mundo inteiro, eu dediquei essa tirinha, a mais vista no mundo
Outra vez o amigo merece o meu abraço pela pergunta! A sensibilidade lhe sobra, seja feliz...
http://joefatherbr.blogspot.com.br/2011/01/voce-respeita-e-tem-paciencia-com-seus.html
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Grato por me fazer relembras Isa, lembranças boas jamais deveriam ser retiradas de nossos corações!
Abraços renovados!
Bonito!
ResponderEliminarIsa eu fiquei com os olhos cheios de água, não preciso te dizer mais nada. Lindo. A edição do JG Costa está perfeita, beijo
ResponderEliminarGostei deste abraço com A grande.
ResponderEliminarEmocionante, Isa.
ResponderEliminarBeijo.
Toda a gente gosta de colo...
ResponderEliminarMagnífico poema, gostei muito.
Isa, querida amiga, tem um bom resto de domingo e uma boa semana.
Beijinhos.
Saudades deste abraço :)
ResponderEliminarGostei imenso.
Beijinhos
bonito!
ResponderEliminarmais um abraço
Estou alegre por encontrar blogs como o seu, ao ler algumas coisas,
ResponderEliminarreparei que tem aqui um bom blog, feito com carinho,
Posso dizer que gostei do que li e desde já quero dar-lhe os parabéns,
decerto que virei aqui mais vezes.
Sou António Batalha.
Que lhe deseja muitas felicidade e saúde em toda a sua casa.
PS.Se desejar visite O Peregrino E Servo, e se o desejar
siga, mas só se gostar, eu vou retribuir seguindo também o seu.
Siga, faz de conte que não foi nada.
ResponderEliminarLinda demais! Beijo
Isa,
ResponderEliminarOs braços podem ser menos fortes, mas o peso também se torna mais leve com os anos...
Gostei muito do poema! Quanto à ilustração pelo Joel, vou lá comentar :)
Beijinhos!
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Que delícia minha cara, tão bom quando a gente percebe que o tempo a bem da verdade não é medido por movimentos espaciais e sim por momentos nossos. bacio
ResponderEliminarque falta deste abraço....
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