Quem lê / Who's reading

"a escrita é a minha primeira morada de silêncio" |Al Berto

sábado, 11 de abril de 2015

Convexidades

Foto: Vladimir Kush
O que escrevo
Ainda não foi
A não ser na Convexidade
Do Tempo
Engana-me a mão
Nos acertos da alma
Significados pacientes
Aguardam quietos
Que a névoa
A Tempo se desvaneça
Hoje escrevo a Vida
Amanhã
Hei-de reconhecê-la.

4 comentários:

  1. a vida ai está para a vivermos o melhor que soubermos.

    muito positivo, este poema.

    boa semana.

    beijo

    :)

    ResponderEliminar
  2. Boa tarde, o amanhã existe ou não? pelo que me ensinaram só existe o presente, assim sendo, talvez seja melhor reconhecer hoje a vida.
    A partilha é excelente, obrigado.
    AG

    ResponderEliminar
  3. Somos eternos aprendizes, Isa. Como tal, não nos é dado a saborear o fruto, mas a procurá-lo.
    Um beijinho :)

    ResponderEliminar
  4. Isa,
    As palavras constroem-nos...
    Talvez seja por isso mais fácil reconhecer o futuro que já vivemos com elas :)
    Sempre belíssimos, os teus versos!
    Beijinho!

    ResponderEliminar

Um espaço para recortes que completem o álbum de instantâneos... Obrigada pela visita!
A space for clip to complete this snapshot album... Thank you for your visit!

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