Foto: i don't
want to be part of your scene_lethargic
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Tinha um poema escrito. Num dos velhos blocos de apontamentos.
De há quanto tempo é este? Não o tinha mostrado a ninguém. Não me parecia. Não
era. Não…
A folha já estava caída, amarrotada, estava a deixar de ser
poema.
Notei uma folha em branco. Sobrou-me. Ou talvez a tenha deixado
em branco de propósito. Ou inconscientemente.
Reli. E então vi as palavras que faltavam. Escrevi o poema – que
sempre lá tinha estado – na página em branco que sobrara.
Se o meu poema pode reencontrar-se, porque não o farei eu?
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Mini-Conto publicado originalmente aqui, no blog Pense fora da caixa.
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Há aqueles versos que já estão na página e que a caneta apenas acorda.
ResponderEliminarHá também aqueles contos que dizem a magia no papel, e foi um desses que nos ofereceste!
Adorei, Isa!
Bjo.
Olha Isa, gostei demais, muito mesmo!
ResponderEliminar"E então vi as palavras que faltavam. Escrevi o poema – que sempre lá tinha estado – na página em branco que sobrara." Foste fundo na alma do poeta!
Abraços poéticos!
Há coisas que podem ficar esquecidas muito tempo, mas lá virá o dia em que as fazemos, porque elas já estavam feitas na nossa cabeça.
ResponderEliminarBelíssimo texto, gostei muito.
Querida amiga Isa, tem um bom domingo e uma boa semana.
Beijo.
Isa,
ResponderEliminarDeixei ali um presente: O Liebser Award.
O teu cantinho merece bem mais :)
https://crazy40blog.wordpress.com/premios-e-presentes-de-amigos/
Bjos!