Tinha um poema escrito. Num dos velhos blocos de apontamentos.
De há quanto tempo é este? Não o tinha mostrado a ninguém. Não me parecia. Não
era. Não…
A folha já estava caída, amarrotada, estava a deixar de ser
poema.
Notei uma folha em branco. Sobrou-me. Ou talvez a tenha deixado
em branco de propósito. Ou inconscientemente.
Reli. E então vi as palavras que faltavam. Escrevi o poema – que
sempre lá tinha estado – na página em branco que sobrara.
Se o meu poema pode reencontrar-se, porque não o farei eu?
Este conto foi publicado originalmente no Blog Pense fora da caixa, onde publico regularmente. Sigam por aqui, para descobrir esse espaço!
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