As palavras surgem como um flash na minha mente. Impressas como se um instantâneo, nascem a preto e branco… Mas quando as releio, ganham cor…!
Quem lê / Who's reading
"a escrita é a minha primeira morada de silêncio" |Al Berto
terça-feira, 30 de abril de 2013
sábado, 27 de abril de 2013
Lábios de vermelho / Red lips
Pintei
os lábios de
vermelho
Por
ti
Amor
Pensarás
que foi
para
dar brilho
Ao
reflexo
Mas
antes é
Para
esconder
A
palidez
Dos
lábios meus
Sem o
beijo teu.
Das conversas com o Amor
Foto da web
Painted my lips in
Red
For you
Love
You will think it was
To make the reflexion
Shine
But it is in fact
To hide
The pale
Of my lips
Without your kiss
From
conversations with love
|
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quarta-feira, 24 de abril de 2013
Dói-me / Hurts
domingo, 21 de abril de 2013
SETE PECADOS / SEVEN SINS
sábado, 20 de abril de 2013
Sete: Luxúria / Seven: Lust
I have a burning hot love letter 4 U Nina Matheus |
A pele chama
O corpo escraviza;
Amar não sabe.
~
Skin calls
The body inslaves
Love doesn’t know
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sexta-feira, 19 de abril de 2013
Sete: Avareza / Seven: Avarice
Contando dinheiro, Jeff Belomonte |
Arrecadado é
Cobre, Prata, Ouro
Vil metal não vê.
~
Kept
away
Coper,
Silver, Gold
Vil
metal doesn’t see
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quinta-feira, 18 de abril de 2013
Sete: Preguiça / Seven: Sloth
Confiness, Gui Tavares |
Chamam, puxam
Imóvel é o corpo
Também a alma
~
Calling,
pulling
Still
is the body
So is
the soul
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quarta-feira, 17 de abril de 2013
Sete: Gula / Seven: Glutony
Foto da web |
Sal ou açucar
Preencher o vazio
Copo sem fundo
~
Salt or
sugar
Filling
in the empty
Botomless
glass
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terça-feira, 16 de abril de 2013
Sete: Inveja / Seven: Envy
Foto da web |
Olhar fulminante
O outro deseja ser
De si, esqueceu
~
Striking
eyes
The
other wishes to be
segunda-feira, 15 de abril de 2013
Sete: Ira / Seven: Wrath
Como furacão
Estaca no coração
Só, erosão.
~
Like
hurricane
Stake
to the heart
domingo, 14 de abril de 2013
Sete: Vaidade / Seven: Vanity
quinta-feira, 11 de abril de 2013
O rio / River
Estou além, António Variações
Olhei pelo espelho retrovisor
vi o rio
atrás de mim.
O rio
que me viu crescer.
O rio
que me ensinou a nadar.
O rio que me falou
do mar,
que me fez querer conhecê-lo.
Mal eu sabia
que quando conhecesse o mar,
ele me falaria
do horizonte.
E que o horizonte
me falaria
do céu.
-*-
I
looked in the rearview mirror
I saw
the river
behind
me.
The
river
who saw
me grow up.
The
river
who taught
me how to swim.
The
river who told me about
the
sea,
it made
me want to know him.
Little
did I know
That
when I met the sea
he'd
tell me about
the
horizon.
And the
horizon
would
tell about
the sky.
terça-feira, 9 de abril de 2013
Olhas-me / You look at me
Foto da web |
Olhas-me como se me espreitasses
pela fechadura.
E a seguir me pedisses para entrar.
Quando sabes que, para ti, a
minha porta está aberta.
Basta empurrar.
*-*-*-*
You look at
me as if peeking through the lock.
And as if
next you would ask me to go in.
When you know that, for you, my door is open.
BYou just have to push.
sábado, 6 de abril de 2013
(Des)Esperança / (Un)Hope
Azam Ali – I’m a
strange in this world
O
tempo para ser ela mesma era sempre tão pouco! Passava sempre tão depressa
aquele pedaço que tinha.
Todo
o resto do tempo era para os carnavais de que já não conseguia fugir.
Durante
muito tempo tentou, remou contra a maré, teimosa, solitária.
Um
dia sentiu uma dor vinda de dentro, não era no coração, era em todo o lado, é
assim quando nos dói a alma! Uma dor tão forte que a derrubou, caiu de joelhos,
caiu o corpo todo de seguida.
Sentiu
as lágrimas a caírem, eram lágrimas de cristal, pareciam, afinal eram apenas de
vidro, ao caírem no chão transformavam-se em pedaços finos de matéria.
Apanhou-os
em concha nas mãos, viu o seu brilho, viu neles reflectida a inevitabilidade.
Com
eles fez as suas máscaras, nunca podemos usar só uma, muitos são os carnavais.
Usa-as
sem orgulho, mas com resignação. Um dia todos aceitam que não escolhem o seu
destino.
Mas
reserva sempre um momento para as tirar, é curto o tempo, mas é dela, ainda é
ela, naquele pedaço de tempo.
À
noite, quando vai dormir, deixa as máscaras longe do quarto, no bengaleiro da
entrada, é outro momento em que é livre.
Já
percebeu que quem adormeceu com elas… nunca mais conseguiu tirá-las.
São
de vidro… tem uma ténue esperança, ainda, de que um dia se partam, pó de vidro
novamente…
***
The time to be herself was always so
little! It always went by so quickly that piece she had.
The rest of the time was for the
carnivals that she could no longer escape.
For a long time she tried, paddled
against the tide, stubborn, lonely.
One day she felt a pain coming from
inside, it was not in the heart, it was everywhere, so it is when the soul
hurts! A pain so strong it knocked her, she dropped to her knees, her whole
body dropped then.
She felt the tears fall, they were
crystal tears, it seemed, but after all they were only glass, when they fell to
the ground, they turned into fine pieces of matter.
She caught them in cupped hands; saw how
they shined and how they reflected the inevitability.
With it she made her masks, we can
never wear just one, there are so many carnivals.
She wears them without pride, but with
resignation. One day everyone accepts they can not choose one’s fate.
But she always reserve a time to take
them out, time is short, but it her’s, she is still hersel, at that piece of
time.
At night when she goes to sleep, she lets
the masks away from the bedroom, at the cloakroom at the entrance, is another
moment when she is free.
She has realized that those who slept
with them ... never managed to get them out.
They are made of glass... she has a faint
hope, still, that one day they breack, powdered glass again ...
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quarta-feira, 3 de abril de 2013
Nocte
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