Hoje vou deixar-me acorrentar.
Vou sucumbir à loucura, deixá-la pedir o resgate, mesmo sabendo que ninguém o pagará. Que apenas me restará fugir quando a ilusão me sufocar tanto como a realidade, quando estiver prestes a afogar-me em tudo o que não sei se sou.
Quando já não souber onde está marcada a fronteira, que alguém desenhou a giz, sem perceber que o giz é pó.
Retirado do baú, 26.06.2006
Foto: The Ties That Bind; Autor:Wetsun |
Today, I’ll let myself be chained.
I shall succumb to madness; I will let it
ask for a ransom, even knowing that nobody will pay it. That all it will be
left to do is to run away, when illusion suffocates me as much as reality, when
I’m about to drown in everything I don’t know whether or not I am.
When I no longer know where the border is
marked, the border which someone drew in chalk, not realizing that chalk is dust.
From
my trunck, 26.06.2006
um tesouro retirado do baú!
ResponderEliminarbelissimo.
"é pelo sonho que vamos"...
Quem nao foge de si e se aliena? Sao evasoes para podermos retomar com mais fé outros caminhos mais belos :)
ResponderEliminarbeijo amigo
Que texto excelente...valha-nos a ilusão.
ResponderEliminarbeijo
Hoje vou deixar-me acorrentar.
ResponderEliminar---
Creio que um acorrentar, sem correntes.
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Felicidades
mais fortes são os limites no interir da nossa cabeça
ResponderEliminardepois resgatamo-nos
um abraço
pode não ser o fim, mas, e só apenas um recomeço.
ResponderEliminaruma boa semana.
um beij
Tem muitos tesouros como este o teu baú?
ResponderEliminarBjs
quantas vezes não atingimos a "linha"
ResponderEliminarresta-nos que é de giz e o pó sempre consegue voar ao sabor do vento...
beijinho
Este baú é muito interessante, quero ver mais. Bj
ResponderEliminarGostei da forte emoção que as palavras
ResponderEliminarCarregam, o fim como se já não importasse
Sequer.
Beijo