Nunca mais te vi. Disseram-me que fugiste. Que deixaste tudo, excepto uma pista de porquê e para onde.
Mas aposto que sei. Escondeste-te na lua. À noite procuro-te, imagino-te a olhar as formiguinhas, no seu passinho apressado, obreiras, a cumprir o seu papel na ordem do formigueiro.
Nunca consegui ver-te, queria pelo menos falar-te, telefonar-te, escrever-te, perguntar-te se já és livre, porque foste sem mim, porque não me deixaste um mapa...
Estás a olhar para mim agora, não estás?
E ris-te, das minhas tentativas de cortar na saída errada, de me esquecer das minhas deixas, de me esquecer de quem sou...
Retirado do baú, escrito em 14.10.2006
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I never saw you again. They told me you ran away. That you left everything, except a clue about why and where to.
But I bet I know. You've hidden in the moon. At night I look for you, I can picture you looking at the little ants, in their rushy little steps, workers, fulfilling their role in ther order of the anthill.
I could never see you, I wanted at least talk to you, call you, writte, ask if you are free already, why did you leave without me, why didn't you leave me a map...
You're looking at me right now, aren't you?
And you laugh, at my attempts to exit the wrong way, to forget my lines, to forget who I am...
Written in 14.10.2006
You are a beautiful writer.
ResponderEliminarIsa,
ResponderEliminarCada palavra mexeu algo...
É como se a formiga quizesse ser gigante, num jogo de escondidas num deserto...
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