I found a toothbrush on the back of the bathroom closet. But it was still packed.
I began searching. On the bedroom. Underneath my sweaters, between two blankets waiting for winter.
On the the living room, maybe a forgotten CD, between the others.
Heading to the kitchen, I realised I was getting a bit obcessed.
I looked at that packed toothbrush, that I was keeping closed on my hand.
I hesitated for a bit... I went out and I droped it. On the first can I saw.
Retirado do baú, escrito em 11.11.2005
As palavras surgem como um flash na minha mente. Impressas como se um instantâneo, nascem a preto e branco… Mas quando as releio, ganham cor…!
Quem lê / Who's reading
"a escrita é a minha primeira morada de silêncio" |Al Berto
sábado, 30 de julho de 2011
quinta-feira, 21 de julho de 2011
o trilho traçado
Somos formigas. Formigas felizes. Enquanto somos felizes o trilho mantém-se traçado, a ordem do formigueiro está assegurada.
E se um dia descobrirmos que ser feliz não chega, ou não existe...? Sair do trilho? Continuará traçado, apesar do percalço momentâneo...? E para onde ir, saberemos descobrir quem somos?
Há lugares que não cabem em lugar nenhum. São a casa dos sem-terra. Dos párias. De quem perdeu a bússola. De quem foi apanhado pelos vórtices do tempo. Das memórias perdidas.
Retirado do baú, escrito em 01 de Novembro de 2008
E se um dia descobrirmos que ser feliz não chega, ou não existe...? Sair do trilho? Continuará traçado, apesar do percalço momentâneo...? E para onde ir, saberemos descobrir quem somos?
Há lugares que não cabem em lugar nenhum. São a casa dos sem-terra. Dos párias. De quem perdeu a bússola. De quem foi apanhado pelos vórtices do tempo. Das memórias perdidas.
Retirado do baú, escrito em 01 de Novembro de 2008
quarta-feira, 20 de julho de 2011
Vestígios
Começo lentamente a apagar os vestígios.
Já não num acesso momentâneo de raiva, de querer esquecer à força. Daqueles que nos fazem deitar fora a memória, e a seguir correr a colar tudo, para perceber que ficou apenas um puzzle de encaixes imperfeitos, e que, agora sim, ficou tudo quebrado e irrecuperável.
Ontem quis voltar a ser criança para ainda acreditar na Fada Boa e na Fada Má. E quis já conhecer a velhice para já ter percebido que não existem pessoas boas nem más, que todos somos o que absorvemos do Mundo, o que ganhamos e o que perdemos, e o que fazemos com o que ficou.
Quis ser ilha e depois continente e algumas vezes quis ser rio. E quis perder a direcção da foz. E outras vezes só queria ser mar.
Depois caí, extenuada, e deixei o meu corpo esquecer.
Subscrever:
Mensagens (Atom)
Mensagens populares / Popular messages
-
No calendário a Primavera já começou, e nas ruas começa a despontar. Nas árvores que começam de novo a vestir-se de verde, nas flores aind...
-
Atava as pequenas sandálias delicadas. Preparava-se para um ensaio, para se perder na música, nos movimentos sincronizados, na beleza das...
-
Brian Cain, Wind You took all my skin off . In just a few seconds, all my veins were in sight, showing the blood, flowing in it’s o...
-
Excerto do conto Pim, Pam, Pum pós de pirlimpimpim Invernos, Sonhos e Andorinhas, de Isa Lisboa No próximo dia 11 de Março, o meu pr...
-
(A mim manera, Il Divo) Já tinha colocado o vestido, e a pequena gargantilha. O cabelo, não lhe dava muito trabalho, escovava-o e fic...
-
Estou a tentar escrever Amor As palavras não ficam No papel. Como se a caneta não tivesse tinta O papel não as aceitasse. Mas o...
-
Da série Correspondence, (c) Gaëlle Boissonnard - Presente da Fátima Sempre tive asas. Desde que me lembro. Desde que nasci, parece-me....