Quem lê / Who's reading

"a escrita é a minha primeira morada de silêncio" |Al Berto

sábado, 16 de abril de 2011

Traz-me a brisa do mar...


Queres que desapareça?

Para sempre não. Desaparece hoje, sai na calada da noite. Não deixes um bilhete, deixa o teu rasto. Não me digas para onde vais, nem sequer mo segredes enquanto durmo. Nem me digas quando vens, vem.

Mas vem quando eu não te chamar. Chega com o vento do Norte, para partires com o do Sul. Beija-me. Não como beija quem vem com saudades, porque o tempo não importa. Traz-me a brisa do mar, refresca-me a pele, queima-a de sol...

Retirado do baú, escrito em 23.11.2008

1 comentário:

  1. Um apelo sem súplica, uma tentativa sem repetição, um reflexão sem decisão...
    uma maravilha, sem dúvida!

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