Quem lê / Who's reading

"a escrita é a minha primeira morada de silêncio" |Al Berto

sábado, 26 de outubro de 2013

Eu alva

Deitaste-me
Naquele tapete vermelho
Eu alva
Percebi que podia fazer ali
O meu chão
Ao ver reflectido
Em teus olhos
O que não podia dizer
Amor
Para ti não são precisas
Palavras
Despe-me apenas
A minha pele
Gritará
O que eu não sei dizer.


Das conversas com o Amor

Foto da web, Autor desconhecido

9 comentários:

  1. Que beleza de conversa, Isa!
    Quando a pele fala, o eco ouve-se até aos confins do poema.
    Beijinhos!

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  2. Excelente poema.
    Gostei imenso desta conversa de amor...
    Isa, querida amiga, tem um bom domingo e uma boa semana.
    Beijo.

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  3. Lindos e excitantes contrastes. O amor tem uma linguagem muito própria, que dispensa palavras. A Isa consegue emocionar e sobressaltar com meia dúzia de versos. Parabéns!
    Beijinho, um doce domingo
    Ruthia d'O Berço do Mundo

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  4. Isa, uma poesia sensorial .Ouve com a visão e no final o sentido tato alcança o ápice, do que não se sabe ou não se queira proferir.
    Bjs .

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  5. Fascinante poema, que mostra bem como o amor dispensa conversações mas não sensações.

    http://planopalavras.blogspot.pt/

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  6. O amor na sua verdadeira essência....
    Um beijo
    anacosta

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Um espaço para recortes que completem o álbum de instantâneos... Obrigada pela visita!
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